sexta-feira, 29 de abril de 2011
Cesta Cultural: ROBERT BENCHLEY
Quinta está no ar, pintura: MATISSE E CÃES
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Quarta farejadora, CÃOriosidades: CÃO ESCRITOR
Terça Insana: OCULTAR O ROSTO NA FRANÇA É CRIME
- Uma mulher pode andar de shorts e camiseta de alcinha nos países árabes?
- Existe a reciprocidade?
- Como dizer que o estado está defendendo uma pessoa de opressão se este mesmo indivíduo não se acha oprimido?
- O que é na verdade, um estado laico, por definição?
- O Islamismo é uma ameaça, uma religião ou um tipo de governo?
Pergunta ao cão: Segunda de dúvidas QUAL A MORDIDA CANINA MAIS POTENTE? E POR QUÊ?
domingo, 24 de abril de 2011
Domingo de Mimo: ENCONTRO DE SCHNAUZERS
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Cesta Cultural: HERMAN MELVILLE
Quinta está no ar, filme: NA NATUREZA SELVAGEM
“Na Natureza Selvagem”
Li o este livro de John Krakauer, assim como a maioria das pessoas me deslumbrei anteriormente com “No Ar Rarefeito”. Mas este relato, quase um documentário, é mais do que o mergulho de um jovem em si mesmo e contra o status quo do sistema norte-americano vigente. O famoso american way of life. É um passeio dentro da América profunda, que é infinitamente mais bonita do que as grandes bolsas de consumo como Los Angeles, Nova Iorque e Miami. O filme resgata as grandes perguntas do ser humano: quem somos? De onde viemos? E para onde vamos?
Formado, rico, bem-nascido e leitor assíduo de Thoreau, Tolstoi e Jack London o garoto larga tudo. Vale a pena dizer que o primeiro é o ensaio do ecologista atual e seu livro “A Desobediência Civil” é um libelo de auto-suficiência, ele que morou numa palhoça a beira do lago Walden. Tolstoi era “fãzaço” de Thoreau, nem precisa falar mais nada. Contudo meu predileto é Jack London. Em toda sua obra é mostrada a luta do homem contra Natureza, ocasionalmente se integrando, e na maioria das vezes, sucumbindo.
Cenas belíssimas e fotografia muito rica. O deserto e suas cores esmaecidas no final da tarde. Os hippies - repare que ele procura incessantemente a figura do pai aproximando-se de todo homem mais velho e procurando sincera amizade – tão livres e ao mesmo tempo a mulher com uma carga pesadíssima do passado. O cinturão agrícola e a vida simples. Depois as corredeiras, a nudez espontânea. O México. A fronteira formal e a fronteira ideológica. E então a ascensão geográfica até o destino final: o Alaska.
Estive no lugar mais bonito do mundo em 2002 com meu filho nascido em 1994. O Alaska é a última fronteira. Os animais são vistos o tempo todo, a vida explode na primavera. Campos cobertos de flores. Mas a Natureza é muito realista e cruel.
O ator Emile Hirsch vai mostrando suas mudanças corporais através de um cinto autobiográfico. Sua interpretação é fruto do estilo melancólico do diretor Sean Pen, minimalista, sutil, verdadeira. Lindo. A maneira como aborda as pessoas, como conversa... um sujeito encantador. E sozinho fica, como tanto sonhou. Mas aí é que mora o perigo.
O filme não mostra os milhões de insetos que existem no Alaska. Porém as descrições de caça estão corretas. Se na teoria o rapaz é fantástico em questionar a sociedade, queimar dinheiro, não dar notícias aos pais e se afastar quando os relacionamentos interpessoais tornam-se mais intensos, na prática; ele é um ingênuo idiota.
Duas cenas emblemáticas: não matar o filhote de alce (carne tenra, em quantidade adequada, pois ninguém consegue comer um alce adulto sozinho, ou mesmo descarná-lo e guardar a carcaça) e colher uma planta CAL; cabeluda, amarga ou leitosa. Esses pequenos conhecimentos de sobrevivência na selva são fundamentais. Nenhum dos autores supracitados, no segundo parágrafo, irão salvá-lo da inanição.
O final é tranquilo, sereno e calmo. Fica conosco a discussão de valores da sociedade moderna consumista e o isolacionismo atual das pessoas. Será que ele, se amado fosse, partiria em busca de si e encontraria respostas? Ou faltou o abraço sincero do pai e a sensação da família para que o Alaska interior fosse apenas seu coração?
O que há de bom: cenário esplêndido, ator muito bom e roteiro delicado
O que há se ruim: a Natureza não é boa em má, apenas um ciclo; nascer, comer, reproduzir e morrer
O que prestar atenção: a trilha sonora é tão adequada que parece integrar os cenários com discrição e ao mesmo tempo poderosa emoção
A cena do filme: perdoando o filhote, nenhum predador faria isso, ele não conseguiu integrar-se a Natureza, pois a desconhecia profundamente tal e qual sua própria pessoa
Cotação: filme ótimo (@@@@)
Quarta farejadora, CÃOriosidades: FENECO
Terça Insana: AÉCIO NEVES
- Foi muito correto ao parar na blitz e agir como um cidadão, que todos nós somos
- Não sabia que um documento pessoal estava vencido, o que demonstra sua infantilidade primária
- Apesar de ter seu registro político em Minas Gerais, é mais visto no Rio de Janeiro, em Salvador e locais onde tem um boa festa
- O carro que dirigia não é dele e nem da irmã, é de uma empresa da mesma da qual parece ser sócio, o que mostra o seu total desconhecimento sobre bens em geral e veículos em particular
- Recusar-se a fazer o teste do bafômetro é um direito dele, assim como é um direito meu achar que ele estava alcoolizado
- Nunca vi um cão macho pobre namorar uma fêmea rica e 20 anos mais jovem, só o contrário
- Maior ironia é a campanha contra motoristas alcoolizados que este menino já promoveu
Pergunta ao cão: Segunda de dúvidas POR QUE OS CÃES CAVAM?
domingo, 17 de abril de 2011
Domingo de Mimo: CÃES NO METRÔ
Cães autorizados a usar o
metrô...será?!?
O cão aguarda na plataforma
Cães vadios são comuns andando de metro entre o subúrbio e o centro da cidade. Esses cães pegam o metro de man
hã, em direção ao centro da cidade onde eles tem maiores chances de conseguir comida e, ao anoitecer, eles pegam o metro de volta para
os subúrbios onde dormem.
Especialistas que estudam esses animais descobriram que eles, inclusive, trabalham juntos para garantir descerem na e
stação desejada. Eles aprendem a calcular o tempo que leva a viagem. Eles preferem entrar nos vagões de começo ou do fim do comboio por serem mais silenciosos e menos cheios.
Cientistas acreditam que o fenômeno começou com a queda da União Soviética e os complexos industriais mudaram do centro para os subúrbios. Dr. Andrei Poiarkov, do Institut
o de Ecologia e Evolução de Moscovo disse que que os cães vadios usavam os complexos industriais como abrigo e portanto tiveram que se mudar junto com suas casas. Mas o centro da cidade
é o melhor lugar para conseguir comida e então eles aprenderem a pegar o metro de manhã e voltar
para "casa" à noite. Igual a qualquer trabalhador.
Alguns ainda tiram um cochilo durante a viagem.
Dr. Poiarkov ainda descobriu que os cães também se divertem pulando dentro dos vagões segundos antes das portas serem fechadas, correndo risco de terem suas caudas presas na porta.
Um cão cansado tira um cochilo dentro do metro
Os cães aprenderam também a usar as luzes de tráfego para poderem atravessar as ruas sem correr riscos. Uma vez no centro da cidade estes cães desenvolveram uma tática para fazer com que os humanos dêem comida e de maneira mais rápida. Eles se posicionam atrás da pessoa que está comendo e em dado momento emitem um latido forte. Com o susto a pessoa deixa cair a comida no chão... (ACREDITE SE QUISER!!!!)
Com as crianças, os cães brincam, pulam, sentam e lançam olhares suplicantes e conseguem com isso dividir o lanche com elas. Dr. Poiarkov confirma que os cães são excelentes psicólogos e sabem usar disso.
Os cães vadios de Moscovo não são os primeiros a usar os transportes públicos. Em 2006, um Jack Russell Terrier, em Dunnington começou a usar o onibus para ir ao pub local atrás de salsichas. E há dois anos atrás passageiros em Wolverhampton viram abismados um gato, chamado Macavity (como o do poema de Elliot), começar a pegar o onibus e descer na porta de um determinado pub em busca de "fish and chips" (peixe com batatas).
Gentilmente enviado por Lú Colossi
Úrsula Maff
sábado, 16 de abril de 2011
Quinta está no ar, música: A SONG FOR JACK
Quarta farejadora, CÃOriosidades: FAMILIA CANIDEA
FAMILY CANIDAE
Subfamily Caninae
- True dogs - Tribe Canini
- Genus Canis
- Gray Wolf, Canis lupus (2.723 Ma to present)
- Domestic Dog, Canis lupus familiaris
- Dingo, most often classified as Canis lupus dingo (sometimes considered a separate taxon)
- many other subspecies
- Coyote, Canis latrans (also called Prairie Wolf)
- Ethiopian Wolf, Canis simensis (also called Abyssinian Wolf, Simien Fox and Simien Jackal)
- Golden Jackal, Canis aureus
- Side-striped Jackal, Canis adustus
- Black-backed Jackal, Canis mesomelas
- Gray Wolf, Canis lupus (2.723 Ma to present)
- Genus Cuon
- Dhole, Cuon alpinus or Canis alpinus (also called Asian Wild Dog)
- Genus Lycaon
- African Wild Dog, Lycaon pictus (also called African Hunting Dog)
- Genus Atelocynus
- Short-eared Dog, Atelocynus microtis
- Genus Cerdocyon
- Crab-eating Fox, Cerdocyon thous
- Genus Dusicyon †
- Falklands Wolf, Dusicyon australis †
- Genus Lycalopex (Pseudalopex)
- Culpeo, Lycalopex culpaeus
- Darwin's Fox, Lycalopex fulvipes
- Argentine Grey Fox, Lycalopex griseus
- Pampas Fox, Lycalopex gymnocercus
- Sechura Fox, Lycalopex sechurae
- Hoary Fox, Lycalopex vetulus
- Genus Chrysocyon
- Maned Wolf, Chrysocyon brachyurus
- Genus Speothos
- Bush Dog, Speothos venaticus
- Genus Canis
- True foxes - Tribe Vulpini
- Genus Vulpes
- Arctic Fox, Vulpes lagopus
- Red Fox, Vulpes vulpes (1 Ma to present)
- Swift Fox, Vulpes velox
- Kit Fox, Vulpes macrotis
- Corsac Fox, Vulpes corsac
- Cape Fox, Vulpes chama
- Pale Fox, Vulpes pallida
- Bengal Fox, Vulpes bengalensis
- Tibetan Sand Fox, Vulpes ferrilata
- Blanford's Fox, Vulpes cana
- Rüppell's Fox, Vulpes rueppelli
- Fennec Fox, Vulpes zerda
- Genus Urocyon (2 Ma to present)
- Gray Fox, Urocyon cinereoargenteus
- Island Fox, Urocyon littoralis
- Cozumel Fox, Urocyon sp.
- Genus Vulpes
- Basal Caninae
- Genus Otocyon (probably a vulpine close to Urocyon)
- Bat-eared Fox, Otocyon megalotis
- Genus Nyctereutes
- Raccoon Dog, Nyctereutes procyonoides
- Genus Otocyon (probably a vulpine close to Urocyon)
Úrsula Maff
Terça Insana: PAULO HENRIQUE "GANSO"
- Ganso é inteligente e sabe falar português (somente 5% dos jogadores de futebol o são e apenas 1% sabem se expressar na nossa língua, excetuando os chavões de praxe)
- Ele quer jogar futebol, somente isso - e tem provado em campo que o faz muitíssimo bem
- Seus empresários são amadores, e seu irmão é fraquíssimo
- O Ronaldo (ex-atleta, o Fenômeno) aproveita da imbecilidade e falta de profissionalismo que grassa neste meio e tenta seduzi-lo com ofertas cabíveis
- Os dirigentes do Santos só querem ganhar dinheiro, não se importam com a carreira do atleta Ganso, cobrando uma multa extraordinária se o mesmo sair agora
- Será que na Europa ele via ser xingado de mercenário, será obrigado a jogar sem os seus companheiros e terá seu talento reconhecido e valorizado?
- O Brasil merece os craques que descobre?
- O Brasil constrói ou destrói seus talentos?
Pergunta ao cão: Segunda de dúvidas TANUKI É CACHORRO OU GUAXINIM?
- Ele é cão ou guaxinim?
- É selvagem ou não?
- Vi um monte deles na Rússia alguns anos atrás, mas ele é russo ou japonês, ou chinês?
- Existem deles no Brasil?
Domingo de Mimo: CÃES SOBREVIVENTES DO TSUNAMI NO JAPÃO
Emissoras de TV mostraram imagens aéreas de um cão marrom médio caminhando sobre o telhado da casa -- a única parte fora da água -- antes de esconder-se em uma parte quebrada do teto.
A equipe da guarda-costeira, acreditando que também poderia haver algum sobrevivente dentro da casa, mandou um homem para a casa. Ele tentou chamar o animal, mas depois precisou pegá-lo no colo. Os dois foram levados de volta por um barco.
A imprensa japonesa disse que ninguém foi encontrado dentro da casa.
(Reportagem de Chizu Nomiyama)
Gentilmente cedido por Lú Colossi
Úrsula Maff
Cesta Cultural: MABEL LOUISE ROBINSON
Quinta está no ar, pintura: PICASSO E OS CÃES
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Quarta farejadora, CÃOriosidades: CÃO PELADO MEXICANO
Terça Insana: ASSASSINO DE CRIANÇAS
- O mundo masculino está ligado a morte e a guerra, você nunca vai ouvir que uma fêmea entrou numa escola e matou crianças
- O universo em que vivemos é visual, as pessoas precisam ser vistas e identificadas como tal, no caso desse energúmeno, ele queira ser visto como uma pessoa que "fez algo"
- O militar em questão não é um herói, apenas agiu como sua profissão orienta
- Todo suicida é um doente mental
- Cães nunca atacam para matar, somente em defesa própria ou em caça
- A sua fuga para uma religião, o seu discurso de fanatismo é o pior de tudo, pois os desajustados sempre correm para um ninho onde são abrigados por seus iguais
- Quem vendeu? Por que vendeu a arma? E a munição? Ninguém desconfiou de nada? Diante de um sujeito altamente desequilibrado?
- Onde está a família dele? Em momento algum foi submetido a uma consulta e avaliação psiquiátrica? Ou será que monstros são criados sozinhos?
- A escola nunca se preocupou com esse excluído, que fez de sua exclusão - as meninas zoavam dele - uma nova maneira de viver ( já que não me querem serei "puro" )
- Será que as pessoas ainda não perceberam que o desejo, a pulsão é a fonte de todas as psicoses e neuroses?
Pergunta ao cão: Segunda de dúvidas CÃO SELVAGEM DAS ILHAS FALKLAND
Domingo de Mimo: Patrick o Cão que Sobreviveu
Uma notícia impensável remexe a opinião pública estadunidense e relança uma série de debates sobre as leis de proteção animal, afirma o jornal francês “Warniz”.
A história de Patrick, um cachorro pit bull que vem de bem longe, depois de ter sofrido uma série de torturas horrendas chocou o mundo.
Sua história mistura dor, negligência, abuso e sofrimentos imagináveis, mas também mostra uma vontade de viver fora do comum.
Veja abaixo a história de Patrick, um cachorro que acaba de sair do inferno e que, apesar de tudo, ainda encontra a força de amar a humanidade.
No dia 16 de março, um lixeiro de Nova Jersey, EUA, se apressa para descarregar o conteúdo da lixeira no caminhão, quando se depara com alguma coisa que se mexe. Abrindo o saco, o espanto: um cachorro esquelético e quase morto aparece em seu interior. O animal tinha sido jogado na caçamba de lixo do 22º andar.
Imediatamente, o pobre cachorro foi socorrido e levado para o pronto-socorro do Centro de Cuidados para os Animais. Os empregados do centro nunca tinham visto um animal num estado tão horrível. Os primeiros cuidados foram dados e ele foi conduzido para uma clínica especializada, de modo que recebesse cuidados mais avançados.
Ele tomou banho, recebeu uma transfusão de sangue, antibióticos e medicamentos contra a dor, além de pedaços de carne em intervalos regulares. Ele sempre os aceitava com pequenos movimentos da cauda em sinal de reconhecimento.
Gentilmente enviado por Lú Colossi
Úrsula Maff