Pergunta ao cão: Segunda de dúvidas LEISHMANIOSE CANINA
Olá Úrsula,
O encontro de schnauzers foi cancelado pela notícia de um cão leishmaniose em Goiânia. Você poderia me esclarecer melhor o que é, onde está o cão e o que podemos fazer para evitar a transmissão?
Olá, Anônimo! Td bem? Quem escreve é o Leonardo, idealizador do Clube do Schnauzer de Goiânia. Aproveitando a oportunidade, quem é você?rs... Vou explicar a situação. Tivemos o último encontro no dia 10/07, na Praça Prof. Cecílio Fleury, no Setor Sul, com novo recorde de participação: 46 barbudinhos. 2 dias depois, saiu na mídia a descoberta de um cão do condomínio fechado Aldeia do Vale que tem leishmaniose, mas totalmente assintomático. A descoberta foi por acaso, através de exames de rotina. A mesma matéria dizia que 109 cães estão em vigilância. Também já ouvi dizer que a situação da doença em Goiânia é pior do que é divulgado, até porque Goiânia se encontra perto de outras cidades com epidemia da doença (Caldas Novas, Pirinópolis, Brasília, Belo Horizonte). A doença é extremamente grave e a diretriz governamental é para o imediato sacrifício do animal infectado quando da descoberta pelo veterinário. Pesquisando, descobri que não há chance de um cão contaminado transmitir a doença para outro por meio de saliva, secreção nasal, fezes, urina ou relação sexual, pois necessariamente há necessidade da presença do mosquito palha para fazer a ponte entre os dois. Daí, mostra-se, a princípio, interessante a adoção de conduta no sentido de não se fazer mais encontros em parques, pois é um ambiente mais propício à proliferação do mencionado agente (mosquito). Não quero suspender as reuniões do clube de maneira absoluta. Daí, pensei em fazermos os próximos encontros sempre na mencionada praça do Setor Sul, que se encontra em área mais urbanizada e com pouquíssima vegetação, o que, a meu ver, diminui, sensivelmente, a possibilidade de encontrarmos o mosquito por lá. Qualquer sugestão é bem-vinda. Obrigado.
A leishmaniose é uma doença de pele, causando uma úlcera e também um doença de mucosa, destruindo a mucosa nasal e adjascências. Sua outra forma, mais grave ainda é chamada de calazar, levando ao aumento do baço, do fígado com anemia, febre e progressiva deterioração da saúde do infectado, humano.
O formato canino é uma mistura dos dois. É de lenta progressão, crónica e o animal sofre muito.
É considerada uma zoonose e o cão é um dos hospedeiros. Zoonose é um doença de transmissão direta (do hospedeiro para o homem) ou indireta (do hospedeiro para o homem por intermédio de um vetor).
O vetor é o mosquito palha, no Brasil. Ele é um inseto pequeno, amarelado, de hábitos vespertinos (bem no final da tarde e noturnos) e não se reproduz na água limpa, tal e qual o aedes... Ele gosta de matéria putrefata.
Evitar a contaminação é um problema de saúde pública. Devemos identificar o vetor nas regiões em que o animal frequenta e se tem animais doentes na mesma.
Com isso comunicar as autoridades competentes. No caso a vigilância sanitária e a secretária de saúde locais.
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Olá, Anônimo! Td bem? Quem escreve é o Leonardo, idealizador do Clube do Schnauzer de Goiânia. Aproveitando a oportunidade, quem é você?rs...
ResponderExcluirVou explicar a situação. Tivemos o último encontro no dia 10/07, na Praça Prof. Cecílio Fleury, no Setor Sul, com novo recorde de participação: 46 barbudinhos. 2 dias depois, saiu na mídia a descoberta de um cão do condomínio fechado Aldeia do Vale que tem leishmaniose, mas totalmente assintomático. A descoberta foi por acaso, através de exames de rotina. A mesma matéria dizia que 109 cães estão em vigilância. Também já ouvi dizer que a situação da doença em Goiânia é pior do que é divulgado, até porque Goiânia se encontra perto de outras cidades com epidemia da doença (Caldas Novas, Pirinópolis, Brasília, Belo Horizonte). A doença é extremamente grave e a diretriz governamental é para o imediato sacrifício do animal infectado quando da descoberta pelo veterinário. Pesquisando, descobri que não há chance de um cão contaminado transmitir a doença para outro por meio de saliva, secreção nasal, fezes, urina ou relação sexual, pois necessariamente há necessidade da presença do mosquito palha para fazer a ponte entre os dois. Daí, mostra-se, a princípio, interessante a adoção de conduta no sentido de não se fazer mais encontros em parques, pois é um ambiente mais propício à proliferação do mencionado agente (mosquito). Não quero suspender as reuniões do clube de maneira absoluta. Daí, pensei em fazermos os próximos encontros sempre na mencionada praça do Setor Sul, que se encontra em área mais urbanizada e com pouquíssima vegetação, o que, a meu ver, diminui, sensivelmente, a possibilidade de encontrarmos o mosquito por lá. Qualquer sugestão é bem-vinda. Obrigado.
Olá anônimo,
ResponderExcluirA leishmaniose é uma doença de pele, causando uma úlcera e também um doença de mucosa, destruindo a mucosa nasal e adjascências. Sua outra forma, mais grave ainda é chamada de calazar, levando ao aumento do baço, do fígado com anemia, febre e progressiva deterioração da saúde do infectado, humano.
O formato canino é uma mistura dos dois. É de lenta progressão, crónica e o animal sofre muito.
É considerada uma zoonose e o cão é um dos hospedeiros. Zoonose é um doença de transmissão direta (do hospedeiro para o homem) ou indireta (do hospedeiro para o homem por intermédio de um vetor).
O vetor é o mosquito palha, no Brasil. Ele é um inseto pequeno, amarelado, de hábitos vespertinos (bem no final da tarde e noturnos) e não se reproduz na água limpa, tal e qual o aedes... Ele gosta de matéria putrefata.
Evitar a contaminação é um problema de saúde pública. Devemos identificar o vetor nas regiões em que o animal frequenta e se tem animais doentes na mesma.
Com isso comunicar as autoridades competentes. No caso a vigilância sanitária e a secretária de saúde locais.
Úrsula Maff