sábado, 19 de março de 2011

Terça Insana: Um Dia de Cão, TERREMOTO NO JAPÃO





Um terremoto de grande magnitude atinge a região costeira do Japão, deixando milhares de desabrigados e mortos. O abalo foi de 8.9 na escala Richter e depois sucedeu um tsunami e as usinas nucleares da região racharam causando um vazamento do núcleo com consequente aquecimento das mesmas. Antes de fazer colocações levianas, como as que vejo em jornais e revistas de grande circulação, por que não lemos e estudamos mais e podemos abrir uma seara de discussões de alto nível?

  1. Escala Richter :

    A escala richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo. É uma escala logarítmica de base 10, obtida calculando o logarítmo da amplitude horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero em um tipo particular de sismógrafo (torção de Wood-Anderson).

    Pelo fato de ser um escala logarítmica, um terremoto que mede 5,0 na escala Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que uma que mede 4,0. O limite efetivo da medição da magnitude local ML é em média 6,8 .

Retirado da Wikipédia, percebam que esta escala é logarítmica... Então um de escala 8.9 é algo absurdamente violento.

  • Tsunami:
Um tsunami (em japonês: 津波, lit. "Onda de porto") ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, movimento) é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Japão; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados.[1] Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.

Primeira coisa, é uma palavra masculina. Segundo, pode ocorrer em qualquer local portuário, não é só no Ocenao Pacífico ou no Japão, lá é mais comum; apenas.

  • Usinas Nucleares
De todas as atividades industriais, a geração de energia elétrica em usinas nucleares é uma das que oferecem menos risco. O pensamento dominante é que, num ambiente de tolerância zero, sempre é possível melhorar a segurança. As usinas nucleares possuem sistemas de segurança redundantes,
independentes e fisicamente separados, em condições de prevenir acidentes e, também, de resfriar o núcleo do reator e os Geradores de Vapor em situações normais ou de emergência. Na situação improvável de perda de controle do reator em operação normal, esses sistemas independentes de segurança entram automaticamente em ação para impedir condições operacionais inadmissíveis.
Além de todos esses sistemas, as usinas nucleares de Angra têm sistemas de segurança passivos, que funcionam sem que precisem ser acionados por dispositivos elétricos. Esses sistemas são as numerosas barreiras protetoras de concreto e aço, que protegem as usinas contra impactos externos (terremotos,
maremotos, inundações e explosões) ou aumento da pressão no interior da usina.

Fonte: Eletrobrás

É muito seguro, um terremoto como esse é excepcional e inevitável. O nível de segurança japonês é altíssimo. Devemos aprender com eles, principalmente o fato de não haver desespero nas ruas. Nenhum saque. Nenhuma bagunça.

Não é vingança da Natureza, pois a movimentação das placas tectônicas é fenômeno profundo, não dependente do que se faz na superfície.

Deveria discurtir-se sim, o que as pessoas fazem quando constroem hidrelétricas que destroem milhares de quilômetros quadrados de flora e fauna. Ou utilizam fonte de energia não renováveis.





Úrsula Maff

2 comentários:

  1. várias coisas,

    vou tentar organizar o pensamento.
    primeiro, adorei que você tenha tocado no assunto, os jornais, principalmente os telejornais, fazem questão de espalhar pânico!
    gostei muito da forma como você esmiuçou o assunto, ordenadamente, claramente. a ideia dos links foi fantástica. parabéns, mocinha.
    você escreveu uma coisa que eu vivo repetindo: natureza não é ser humano, não confundam os seus sentimentos de rancor e vingança com os processos naturais. o ser humano não é o centro do universo nem a razão pela qual existe o planeta. é incrível como as pessoas dizem: a natureza está se vingando e etc... é de uma ignorância absurda! é como se tudo girasse em torno do conceito humano de pecado, punição e castigo... muito egocentrismo!
    vou destacar:

    Não é vingança da Natureza, pois a movimentação das placas tectônicas é fenômeno profundo, não dependente do que se faz na superfície.

    excelente!!!


    afagos.

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  2. Olá amiguinha,

    Obrigada. Vou caprichar mais, viu o casa da Betânia e seu blog de poesia?

    auf, auf, auf,

    Úrsula Maff

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